Magistrada da 2ª Região apresenta projeto de Inteligência Artificial ApoIA no XXV Congresso Brasileiro da Magistratura

Publicado em

7 Outubro, 2025

Última modificação

9 Outubro, 2025

Compreender o papel da inteligência artificial generativa no Poder Judiciário e apresentar a ferramenta ApoIA - solução de IA criada pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) e hoje desenvolvida sob a condução da Presidência da Corte em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Com esses objetivos, a juíza federal Caroline Somesom Tauk participou, na manhã da última sexta-feira, 3/10, do XXV Congresso Brasileiro da Magistratura, ocorrido na cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná.

Com a participação de mais de 2.500 participantes, o evento, realizado pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e pela Associação dos Magistrados do Paraná (Amapar), aconteceu entre os dias 2 e 4/10 e reuniu ministros do Poder Judiciário, juristas e especialistas em comunicação, saúde e sustentabilidade para a análises de temas com grande repercussão na prestação jurisdicional. O tema deste ano foi "Magistratura em transformação: inovação, sustentabilidade e justiça".

A análise sobre o uso da IA na justiça por parte da magistrada da 2ª Região ocorreu em painel mediado pela presidente do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), desembargadora Lidia Maejima, com a participação do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Joel Ilan Paciornik.

Magistrada da 2ª Região apresenta projeto de Inteligência Artificial ApoIA no XXV Congresso Brasileiro da Magistratura — Juíza federal Caroline Somesom Tauk; presidente do TJPR, desembargadora Lidia Maejima e ministro do STJ Joel Ilan Paciornik

Segurança

Em linhas gerais, a juíza federal Caroline Tauk apresentou um panorama do uso da IA generativa no Poder Judiciário, informando que há cerca de 70 sistemas judiciais em operação nos tribunais brasileiros. Em meio à disseminação dessas ferramentas no Judiciário, a juíza falou sobre a importância de elas provirem de fontes seguras.

A juíza citou a Resolução CNJ nº 615/2025, que regulamenta a utilização dessas ferramentas na justiça, e o parágrafo 1º do artigo 19 da norma, que recomenda aos magistrados o uso preferencial de modelos e soluções de IA generativa desenvolvidos pelos tribunais.

A partir dessas ponderações, a magistrada discorreu sobre a ApoIA, uma solução de IA já incorporada à Plataforma Digital do Poder Judiciário Brasileiro (PDPJ-Br). A ferramenta inovadora auxilia magistradas, magistrados, servidoras e servidores em tarefas como: criação de relatórios e ementas, revisão de textos, geração de sínteses processuais, triagem temática, visualização de acervos e detecção de litigância predatória e ações repetitivas, dentre outras.