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Piscou e as festas de final de ano já batem à porta. O mês de dezembro chega animado no Centro Cultural Justiça Federal (CCJF), que segue oferecendo ao público uma programação vasta, diversa e de qualidade. Entre os destaques, a realização do Raízes: Festival de Arte Sustentável Animista, festival inédito cultural artístico-sustentável que contará com palestras, oficinas, gastronomia, shows, artesanato e diferentes intervenções artísticas, que abordem a troca e a similaridade entre as práticas animistas ancestrais presentes no Brasil. A ideia é utilizar a arte como ferramenta da educação para desmistificar preconceitos e tabus a respeito das culturas originárias, além de almejar a troca e o aprendizado, para manter a memória e os conhecimentos ancestrais vivos.
Quem visitar o CCJF no último mês do ano também poderá conferir várias exposições: Valongo: Justiça pela Memória do Cais, um convite a mergulhar na história do Cais do Valongo, desde a criação, como ponto de desembarque de pessoas escravizadas, até descaracterização da área e redescoberta, em 2011; Retratos do meu sangue. Shipibo-Konibo que apresenta o trabalho do fotógrafo David Díaz Gonzales, nascido na comunidade nativa de Nueva Saposoa; Tudo existe para terminar em um livro(s), uma instalação performática e interativa que revela as costuras do ser-livro, de Amanda García Martín; LivroPoema/PoemaLivro, mostra que apresenta livros de artista, criados por Gabriela Irigoyen, que subvertem a estrutura tradicional do livro e propõem experiências visuais, sensoriais e poéticas; e a exposição Rios de Liberdade que convida o público a navegar pelas águas simbólicas que conectam o Uruguai e o Brasil há séculos — não apenas em termos geográficos, mas também em seus movimentos culturais, políticos e humanos.
Compõe a programação do Programa Clima de Mudança, iniciativa do CCJF que dialoga com os desafios climáticos do presente e mobiliza a sociedade para pensar e agir em favor do futuro, a exposição Dar Nome ao Futuro, de Dani Cavalier e Nathalie Ventura, com curadoria de Ana Carla Soler, que trazem pontos de observação sobre formas de existir e permanecer no mundo e o Festival de Cinema - Visões do Mar que surge como um chamado cinematográfico urgente e global pelos oceanos, suas tradições e comunidades guardiãs.
Para os amantes de uma boa música, as atrações são muitas, entre elas: Série OSPRB - Mozart, Rodriguese e Silva – Uma Viagem do Clássico aos dias de hoje, Violões da AV-Rio apresenta Vera de Andrade: música para violão solo, Grupo Vocal Equale em Salve, Aldir!, Em Mar Aberto, de Alcides Sodré, Quando eu soltar a minha voz, 1º show solo de Tiago Batistone.
A peça teatral Quebrando Paradigmas, que narra a trajetória do Brasil por meio da arte dramática, vista pelos olhos de um jovem negro de 23 anos, é uma boa pedida para aqueles que querem refletir e saber mais sobre os desafios e resistências da população negra na construção do país. No cinema, o CCJF abre as portas para o Festival Roberto Athayde que oferecerá ao público várias facetas do talento de Roberto Athayde, memória viva do Teatro Brasileiro e a 15ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos, iniciativa voltada à educação e cultura em Direitos Humanos, reconhecendo o audiovisual como ferramenta de transformação social. E ainda: o cinedebate Carlota Joaquina, Princesa do Brazil – 30 anos depois que celebra três décadas do filme que marcou a retomada do cinema brasileiro, agora apresentado em versão remasterizada.
Para quem ama ler, mas nem sempre tem tempo para curtir um livro longo, a dica é participar do Clube de Leitura: livros curtos e intensos. Já para aqueles que querem aprender literatura de forma lúdica, a sugestão é conferir a oficina Contos de Fada(s) Brasileiros: eles existem?, uma proposta de reconexão com as raízes culturais brasileiras, em que a magia dos contos pode ser despertada de forma autêntica e poderosa.
Venha prestigiar essa programação mais que especial! A maioria dos eventos seguem sendo oferecidos gratuitamente ou a preços populares. Confira a programação completa abaixo ou pelo site do CCJF: https://ccjf.trf2.jus.br/programacao
Centro Cultural Justiça Federal - CCJF
Endereço: Avenida Rio Branco nº 241 - Centro, Rio de Janeiro, RJ (há também a possibilidade de entrada pela Rua México, 57)
Telefone: +55 21 3261-2550
Horário de funcionamento: de terça a domingo das 11h às 19h.
PROGRAMA CLIMA DE MUDANÇA
O programa Clima de Mudança nasce, institucionalmente, de um meliponário, mas se expande para toda a programação cultural do CCJF, integrando arte, memória e meio ambiente. A cada exposição, espetáculo ou atividade educativa, buscamos relacionar cultura, regeneração e a crise climática, promovendo ações que incentivem o cuidado com a cidade, o consumo consciente e a regeneração dos territórios. Assim, o CCJF reafirma seu compromisso como espaço cultural vivo, que dialoga com os desafios climáticos do presente e mobiliza a sociedade para pensar e agir em favor do futuro.
No mês de dezembro, teremos a exposição Dar Nome ao Futuro e o Festival de Cinema Visões do Mar.
Dar Nome ao Futuro
As exposições de Dani Cavalier e Nathalie Ventura, com curadoria de Ana Carla Soler, trazem pontos de observação sobre formas de existir e permanecer no mundo. Nathalie Ventura coloca o corpo, os elementos da natureza e as criações humanas como medida e dimensão das relações entre os seres vivos e o planeta. Já Dani Cavalier cria o que chama de pinturas sólidas a partir do reaproveitamento de lycras de descarte da indústria têxtil, por meio dos gestos confecciona paisagens e cenas abstratas que dão continuidade a esses materiais. As mostras vão ao encontro das perguntas e questionamentos levantados na COP30 e fazem parte do programa Clima de mudança do Centro Cultural Justiça Federal.
Artistas: Nathalie Ventura e Dani Cavalier, artistas visuais
Curadoria: Ana Carla Soler
Abertura: 11/12 (quinta-feira) às 17h
Período: 12/12/25 a 1/3/26 (de terça a domingo)
Horário: das 11h às 19h
Classificação indicativa: livre
Valor: gratuito
Local: Galerias A2/B2, C2, D2/E2 – 2º andar
ATIVIDADE EXTRA:
Conversa com artistas e curadora na exposição “Dar nome ao futuro”
As artistas e curadora estarão nas exposições para receber o público e trocar sobre os processos poéticos das artistas e a construção das exposições que ocupam o 2º andar do Centro Cultural da Justiça Federal.
Data: 31/1/26 (sábado)
Horário: às 15h
Local: Galerias do 2º andar
Valor: gratuito
Participantes: Ana Carla Soler, Dani Cavalier e Nathalie Ventura
Festival de Cinema - Visões do Mar
Em sintonia com os princípios da Década das Nações Unidas da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável (2021–2030), o Festival Visões do Mar surge como um chamado cinematográfico urgente e global pelos oceanos, suas tradições e comunidades guardiãs.
Realizado pela plataforma de streaming http://Bombozila.com, sediada em Niterói (RJ) e gestora da Casa Doc – espaço de cinema e tecnologia localizado em Piratininga, na Região Oceânica da cidade –, o festival promove um diálogo entre cinema, identidade, território, maretório e urgência ambiental.
O evento chega ao CCJF com uma mostra especial de seis documentários que integraram a seleção oficial de 2025. As obras abordam temas urgentes como a poluição marinha, o lixo plástico e a contaminação dos oceanos pela indústria petroquímica, mas também celebram as vozes de resistência, educação e cuidado vindas do litoral: mulheres educadoras, pescadores, mestres canoeiros e jovens ativistas que continuam a defender suas culturas e ecossistemas frente às transformações climáticas e econômicas.
Data: 16 a 18/12 (terça a quinta)
Horário: às 18h
Classificação indicativa: 16 anos
Valor: gratuito
Local: Cinema
MÚSICA
Série OSPRB - Mozart, Rodriguese e Silva – Uma Viagem do Clássico aos dias de hoje
O concerto, da série Orquestra Sinfônica e Popular Raul de Barros ( OSPRB), é uma viagem do clássico aos dias de hoje pela música dos compositores Wolfgang Amadeus Mozart, Evandro Rodriguese e Mauricio Silva. No programa, a presença do Quinteto em Lá Maior para Clarineta e Quarteto de Cordas K. 581 de Mozart, a obra Saudades do Brasil do regente e compositor paulista Evandro Rodriguese, que foi estreada na Alemanha, além da fusão tecnológica da música de concerto com a eletrônica nas obras do projeto Songs of Tomorrow, do compositor Mauricio Silva.
Data: 2/12 (terça-feira)
Horário: às 19h
Classificação indicativa: livre
Valor: R$30,00 (inteira) e R$15,00 (meia-entrada)
Ingressos: Sympla
Local: Teatro
Violões da AV-Rio apresenta Vera de Andrade: música para violão solo
A Associação de Violão do Rio de Janeiro apresenta a carioca Vera de Andrade, com trajetória riquíssima, trabalhando desde a década de 1980 como violonista, arranjadora compositora e educadora.
Formada pela UNIRIO, onde estudou com Maria Haro, sempre manteve uma saudável dualidade entre as práticas do violão popular e erudito.
Neste belíssimo programa, apresenta obras compostas para violão solo dela e de Henrique Annes, assim como arranjos de canções de Djavan.
Data: 6/12 (sábado)
Horário: às 17h
Classificação indicativa: livre
Valor: R$20,00 (inteira) e R$10,00 (meia-entrada)
Local: Sala de Sessões
Grupo Vocal Equale em Salve, Aldir!
Ao longo de 2024 e 2025, a série Equale Convida transformou o CCJF em palco para a celebração da voz, reunindo corais e grupos vocais dedicados à arte do canto coletivo.
Para o encerramento desta série, o Grupo Vocal Equale apresenta o espetáculo completo Salve, Aldir!, um tributo à poesia e à humanidade das canções de Aldir Blanc e de seus parceiros — João Bosco, Guinga, Djavan, Suely Costa, Cristóvão Bastos, entre outros.
Em 17 canções, o Equale revisita esse universo sonoro com arranjos especialmente criados para suas vozes, revelando sutilezas e emoções da obra de um dos maiores cronistas musicais do Brasil.
Data: 6/12 (sábado)
Horário: às 15h30
Classificação indicativa: livre
Valor: R$50,00 (inteira) e R$25,00 (meia entrada)
Ingressos: Sympla
Local: Teatro
Em Mar Aberto
Em Mar Aberto é um mar de possibilidades musicais. É uma mostra de compositores contemporâneos de vários estilos e vertentes da música brasileira, pesquisado e produzido pelo cantor e compositor Alcides Sodré, tendo como objeto principal a música inédita do nosso tempo.
Data: 9/12 (terça)
Horário: 19h
Classificação indicativa: livre
Valor: R$60,00 (inteira) e R$30,00 (meia-entrada)
Seguidores do perfil @alcidessodre oficial no Instagram pagam R$30,00.
Local: Teatro
Quando eu soltar a minha voz
Em seu primeiro show solo, Tiago Batistone convida o público para uma viagem musical nas suas principais referências. Com um repertório que atravessa a canção brasileira, o tango, o neo-soul e o blues, acompanhado por músicos que fizeram parte de sua trajetória, Tiago revela sua voz ao público — entre o popular, o íntimo e o teatral.
No palco do CCJF, o artista apresenta um mosaico de emoções e estilos, costurado por interpretações intensas e cheias de verdade.
Um espetáculo sobre recomeços, amores e a beleza de se deixar tocar pela música.
Data: 10/12 (quarta-feira)
Horário: às 19h
Classificação indicativa: livre
Valor: R$60,00 (inteira) e R$30,00 (meia-entrada)
Ingressos: Sympla
Local: Teatro
Violões da AV-Rio apresenta Recital de Encerramento de 2025
A Associação de Violão do Rio apresenta o Recital de Encerramento da Série Violões da AV-Rio de 2025, que coroa 25 anos de eventos e realizações ligados ao violão no Rio e Janeiro e no Brasil. Neste recital, teremos diversidade e qualidade, com Andréa Carneiro na viola caipira, Sergio Raz (natural de Pernambuco) na viola de 12 cordas e no violão de 8 cordas, e os violonistas Alisson Freire (natural de Alagoas), Alexandre Simon (natural de Rio Grande do Sul) e Richard Martin. Serão apresentadas obras de Egberto Gismonti, Radamés Gnattali, Isaac Albéniz, Domenico Scarlatti, Antonio José Madureira, Ariel Ramirez, Cacho Tirao, Manoel de Oliveira, Andréa Carneiro, Fred Schneiter e Alisson Freire.
Data: 13/12 (sábado)
Horário: às 17h
Classificação indicativa: livre
Valor: R$20,00 (inteira) e R$10,00 (meia-entrada)
Local: Sala de Sessões
Prelúdio 21 – Música do Presente – apresenta T’RIO
O T’RIO, composto pelo clarinete de Cristiano Alves, pela viola de Fernando Thebaldi e pelo piano da japonesa Yuka Shimizu, integrantes da Orquestra Petrobrás Sinfônica, interpretam composições do Prelúdio 21 – Música do Presente.
O Prelúdio 21 é composto pelos compositores Alexandre Schubert, J. Orlando Alves, Marcelo Carneiro, Marcos Lucas e Neder Nassaro.
Data: 13/12 (sábado)
Horário: às 15h
Classificação indicativa: livre
Valor: gratuito
Local: Teatro com transmissão simultânea para o YouTube do CCJF
Música no Museu – Coral Abstrassom
Prosseguindo nas comemorações dos 28 anos de Música no Museu, a temporada 2025 apresenta um programa eclético. Em dezembro, o público poderá conferir a do Coral Abstrassom, sob a regência de Lucas Lindemayer Fernandes.
Data: 18/12 (quinta-feira)
Horário: 18h
Classificação indicativa: livre
Valor: gratuito
Local: Sala de Sessões
OFICINAS
O amor está no ar. Brincando de escrever e ilustrar Microcontos
A oficina oferece a oportunidade de aprendermos a nos expressar por meio de um microconto – a arte de dizer muito com poucas palavras –, escrito e ilustrado pelos próprios participantes, com o auxílio da escritora Cecília Botana e do desenhista Hudson Silva.
Essa oficina nasceu do desejo de contribuir com o espírito de amor e confraternização dessa época tão especial através do despertar da expressão artística do desenho e da literatura que existe em cada um de nós por meio da criação e da ilustração de um microconto de amor. A proposta da oficina é explorar essa relação entre palavra e imagem de maneira livre, simbólica e intuitiva, sem exigir conhecimentos técnicos prévios.
Não é necessário experiência como desenhista ou microcontista
O participante deve levar papel e caneta
Os materiais para ilustração serão oferecidos pelo artista Hudson Silva
Esse evento faz parte do Rio Capital Mundial do Livro
Facilitadores:
- Cecília Botana, escritora e oficineira
- Hudson Silva, Ilustrador, educador e escritor
Data: 6/12 (sábado)
Horário: das 14h às 17h15
Pré-requisito: ser maior de 18 anos
Valor: R$30,00 (inteira) e R$15,00 (meia-entrada). 50% de desconto para professores aposentados
Inscrições: cmbotana@gmail.com
Local: Sala de Cursos
Contos de Fada(s) Brasileiros: eles existem?
A oficina é uma proposta de reconexão com nossas raízes culturais, em que a magia dos contos, que já existe aqui, pode ser despertada de forma autêntica e poderosa, passeando pelo universo encantado de alguns dos personagens genuinamente brasileiros.
Este projeto integra a literatura e a arteterapia, pois esta tem na literatura uma importante aliada, e pode ajudar a acessar o inconsciente através das imagens simbólicas trazidas pelos contos. Por meio das atividades propostas pelo arteterapeuta, o conto se torna, então, uma experimentação terapêutica através da expressão artística, convidando o participante a reflexões e insights.
Essa oficina é um convite a todos que se interessam pela magia das nossas tradições literárias, que desejam visitar o mundo dos contos de fada e também aos profissionais de literatura em geral, educadores e contadores de histórias, artistas e escritores, terapeutas e arte-educadores, e às fadas que, porventura, estiverem passando pelos arredores do Reino Encantado da Biblioteca do CCJF.
Haverá sorteio de livros.
O material está incluso, exceto o papel e a caneta para suas anotações
É sugerido o uso de roupas confortáveis e calçados com meias.
Esse evento faz parte do Rio Capital Mundial do Livro
Facilitadoras:
- Ana Cristina Marques Sabioni, arteterapeuta de base junguiana
- Eliz Brito, graduada em Letras e Literatura pela Universidade Federal do Mato Grosso. Uma das apresentadoras do podcast Escritoras Mundialmente desConhecidas.
Data: 6/12 (sábado)
Horário: das 14h às 18h
Pré-requisito: ser maior de 18 anos
Valor: R$44,00 (inteira) e R$22,00 (meia-entrada)
Inscrições: crissabioni@yahoo.com.br
Local: Sala de Leitura
O Resgate da essência feminina através de arquétipos mitológicos e a Literatura
A oficina vai oferecer uma oportunidade de autoconhecimento por meio dos mitos na literatura, trazendo à tona, no processo, nossa essência feminina.
Considerando o conceito Junguiano dos arquétipos, e com o auxílio dos mitos presentes na literatura, serão destacados trechos da mitologia grega e também de livros de escritoras brasileiras, identificando, relacionando e explicando as etapas e conceitos chave das jornadas do herói e da heroína, conectando-os à história pessoal de cada participante.
Em um ambiente acolhedor, os participantes vão fazer uma jornada interior, tendo como farol os mitos da literatura e de algumas das Deusas antigas, tais como Isis e Deméter e, nessa jornada, identificar e se conectar à essência feminina que há em todos nós – homens e mulheres. Pois reconhecer nossa essência feminina é restaurar nossa harmonia interna.
Seja qual gênero a pessoa se identifica, se ama literatura e busca equilíbrio entre as essências feminina e masculina, essa oficina é para ela. Nosso foco estará na aplicação prática de como os mitos iluminam jornadas femininas contemporâneas, em uma abordagem interdisciplinar: mitologia + literatura + psicologia analítica de Jung.
O material está incluso, exceto papel e caneta para suas anotações.
Cada inscrição dará direito a um livro da autora e ilustradora Luciana Belém, a ser entregue no dia da oficina
Esse evento faz parte do Rio Capital Mundial do Livro.
Facilitadoras:
- Luciana Belém. escritora, contadora de histórias, facilitadora de oficinas e professora
- Ednéia Rodrigues, escritora, coach e psicóloga organizacional
Data: 13/12 (sábado)
Horário: das 13h às 17h
Pré-requisito: ser maior de 18 anos
Valor: R$50,00 (inteira), R$25,00 (meia-entrada) e 50% de desconto para professores
Inscrições: belemdearaujoluciana@gmail.com
Local: Sala de Cursos
CINEDEBATE
Carlota Joaquina, 30 anos depois
O projeto Carlota Joaquina, Princesa do Brazil – 30 anos depois celebra três décadas do filme que marcou a retomada do cinema brasileiro, agora apresentado em versão remasterizada em 4K e Dolby Digital 5.1.
A proposta é realizar um cinedebate com a exibição do filme Carlota Joaquina, Princesa do Brazil, seguida de uma conversa com a diretora Carla Camurati e a produtora Bianca De Felippes, sob mediação do professor Alexandre Leitão — adjunto de História Contemporânea e Diretor Adjunto de Extensão do Instituto de História da UFRJ. Após a exibição, o público será convidado a participar do debate, interagindo e fazendo perguntas aos convidados, em um espaço voltado à reflexão sobre história, cultura e cinema brasileiro.
Debatedores:
- Carla Camurati – diretora e produtora do filme
- Bianca de Felippes – produtora do filme
Mediação:
- Alexandre Leitão – Diretor Adjunto de Extensão do Instituto de História da UFRJ
Data: 3/12 (quarta-feira)
Horário: 18h
Classificação indicativa: 12 anos
Valor: R$30,00 (inteira) e R$15,00 (meia-entrada)
Local: Teatro
Trans Cineclube
O Trans Cineclube é um projeto idealizado pela Vibe Rio Produções que busca gerar visibilidade às narrativas e protagonismos trans no audiovisual. Essa produtora acredita que é possível construir uma sociedade mais justa e igualitária construindo laços colaborativos. A cultura é o caminho da transformação. O projeto realizará sessões em que selecionará filmes brasileiros que retratem de forma sensível e respeitosa as vivências, experiências e desafios enfrentados pela comunidade travesti e transexual.
Data: 19/12 (sexta-feira)
Horário: às 16h
Valor: gratuito
Local: Cinema
Programação e classificação indicativa: site do Trans Cineclube
TEATRO
Quebrando Paradigmas
A peça narra a trajetória do Brasil por meio da arte dramática, vista, pelos olhos de um jovem negro de 23 anos. Criado em uma comunidade periférica, ele ingressa em uma renomada escola de teatro e, ao longo de sua jornada, confronta a dura realidade da ausência de consciência social e racial entre seus colegas de profissão. Essa experiência o transforma profundamente, conectando sua identidade de menino inseguro a de um trabalhador, de alguns artistas e de um revolucionário político — um percurso que reflete não apenas sua própria história, mas também os desafios e resistências da população negra na construção do país.
Período: 4 a 21/12 (quinta a domingo)
Horário: às 19h
Classificação indicativa: livre
Valor: R$40,00 (inteira), R$20,00 (meia-entrada) e 50% de desconto para Pretos, grupos comunitários e ongs, trans, travesti e não binários.
Ingressos: Sympla
Local: Teatro
EXPOSIÇÃO
Valongo: Justiça pela memória do cais
Por meio do projeto Valongo: Justiça pela Memória do Cais, a Assessoria de Comunicação Social do Conselho da Justiça Federal pretende dar visibilidade ao impacto das decisões da Justiça Federal no que tange à proteção do patrimônio cultural e histórico, ao direito à memória e ao reconhecimento social do papel dos africanos escravizados e seus descendentes na construção do Brasil. A conexão entre memória e aprendizado deixa evidente como o trabalho da Justiça Federal é crucial na luta por justiça e dignidade humana.
Esse projeto é um convite a mergulhar na história do Cais do Valongo, da sua criação como ponto de desembarque de pessoas escravizadas, passando pela descaracterização da área e por sua redescoberta, em 2011, durante obras de arquitetura e urbanismo para modernizar o Porto Maravilha, no Rio de Janeiro.
Artista: Maria Clara Teixeira de Assis, servidora do CJF
Período: até 19/12 (de terça a domingo)
Horário: das 11h às 19h
Classificação indicativa: livre
Valor: gratuito
Local: Galeria da Cela
Retratos do meu sangue - Shipibo-Konibo
A exposição Retratos do meu sangue. Shipibo-Konibo apresenta o trabalho do fotógrafo David Díaz Gonzales, nascido na comunidade nativa de Nueva Saposoa (Ucayali, 1992). Sua obra documental, impressa em preto e branco, investiga com singular potência o seu entorno pessoal e ancestral. Pertencendo ao povo Shipibo-Konibo, Díaz constrói uma visão que funde cosmogonia, tradição e uma busca por harmonia. Mais do que um registro formal, suas imagens convidam a uma leitura silenciosa e profunda, oferecendo um guia confiável para um universo cultural e estético que lhe é próprio.
Artista: David Díaz (David Díaz Gonzales) - Fotógrafo, da comunidade indígena Shipibo-Konibo, no Peru
Curadoria: Centro Cultural Inca Garcilaso do Ministério das Relações Exteriores do Peru
Período: até 8/2/2026 (de terça a domingo)
Horário: das 11h às 19h
Classificação indicativa: livre
Valor: gratuito
Local: Gabinete de Fotografias, 1º andar
Tudo existe para terminar em um livro(s)/ Todo existe para terminar en un libro(s)
Uma instalação performática e interativa que revela as costuras do ser-livro. Os livros não são objetos estáticos, mas organismos vivos. Assim como o tronco de uma árvore que se quebra à medida que cresce, esses livros se quebrarão a cada intervenção. Seu valor não está no que contêm, mas no que lhes falta. A artista operará uma “gráfica temporária” no mesmo espaço. Aqui, a pós-leitura ocorre durante a escrita: os visitantes leem fragmentos nas paredes e os transcrevem, misturando sua caligrafia com a de outras pessoas. Os livros serão impressos e reproduzidos com a ajuda de uma fotocopiadora para serem abandonados no espaço expositivo. Seu destino é claro: tornar-se vestígios. Restarão apenas as ruínas dos livros. E afinal, o que é um livro? Um vestígio em expansão.
Artista: Amanda García Martín, artista editorial
Período: até 4/12 (de terça a domingo)
Horário: das 11h às 19h
Classificação indicativa: livre
Valor: gratuito
Local: Galerias A1/B1 - 1º andar
ATIVIDADE EXTRA:
Apresentação de Resultados
Os livros expandidos e a pos-leitura
Ao finalizar a participação da artista, se espera ter uma roda de conversa para apresentar os livros resultantes (se bem provisionais, como todo livro) com a participação do Cônsul Geral do México no Rio de Janeiro.
Data: 4/12
Horário: das 17h às 19h
Valor: gratuito
Local: galeria do 1º andar
Participantes: A artista Amanda García Martín e Héctor Humberto Valezzi Zafra - cônsul geral do México, convidados do consulado e do CCJF
LivroPoema / PoemaLivro
A mostra apresenta livros de artista criados por Gabriela Irigoyen entre 2010 e 2025, que subvertem a estrutura tradicional do livro e propõem experiências visuais, sensoriais e poéticas. Convidam o público a habitar o livro como objeto tridimensional. As obras combinam técnicas gráficas e pictóricas — como desenho, carimbo, gravura, aquarela, colagem, caligrafia, bordado, assemblage e impressões experimentais — fundindo esses elementos para criar uma poesia que se desdobra na leitura e na visualização. Amplia-se os modos de ler e pergunta-se: o poema está no livro ou o livro é o poema?
Artista: Gabriela Irigoyen - artista visual, designer e doutoranda em Design PPGD/EBA-UFRJ
Curadoria: Irene de Mendonça Peixoto - designer, docente da graduação em Design Comunicação Visual da UFRJ e do Programa de Pós-graduação em Design da UFRJ
Período: até 8/2/26 (de terça a domingo)
Horário: das 11h às 19h
Classificação indicativa: 10 anos
Valor: gratuito
Local: Galerias D1/E1 - 1º andar
ATIVIDADES EXTRAS:
Datas: 4, e 18/12/2025 e 31/1/2026
Horário: às 16h30
Local: Galerias D1/E1 - 1º andar
Inscrições:
4/12/25 - Sympla
18/12/25 - Sympla
31/1/26 - Sympla
Programação:
16h30 - Visita Mediada com a Artista
Um diálogo exclusivo sobre o processo criativo e os conceitos das obras em exposição.
17h30h - Performance Interativa: "Me conta uma história"
A artista confecciona um livro único ao vivo, enquanto o participante narra uma história breve. O livro feito durante a performance é uma lembrança para o participante levar consigo.
Rios de Liberdade
A exposição Rios de Liberdade convida o público a navegar pelas águas simbólicas que conectam o Uruguai e o Brasil há séculos — não apenas em termos geográficos, mas também em seus movimentos culturais, políticos e humanos. Comemorando os 200 anos da independência do Uruguai, esta mostra — uma iniciativa do Consulado Geral do Uruguai no Rio de Janeiro — reunirá 14 artistas da colagem — 7 uruguaios e 7 brasileiros — que utilizarão o acervo histórico do Centro de Fotografia de Montevidéu (CdF) como matéria-prima para reinterpretar a memória visual de um país em transformação.
A colagem, por sua natureza fragmentária, reflete o próprio processo de construção das identidades nacionais. Ao recortar e reorganizar imagens do passado, os artistas revelam o caráter múltiplo e em fluxo da liberdade — não como ponto fixo, mas como um rio que atravessa o tempo e as fronteiras. Rios de Liberdade: entre o Prata e o Atlântico Aqui, a independência não é apenas lembrança, mas reinvenção. A cada obra, o público é convidado a refletir sobre o que significa ser livre, ser latino-americano, ser parte de uma história compartilhada entre margens.
Curadoria: Mauricio Planel, artista visual
Artistas:
Gabriela Kostesky, Gino Bidart, Mariana Fossatti, Solange Pastorino, Marta Villa Plada, Mauricio Planel, Yamandú Cuevas, Adriana Maciel, Beto Shibata, Eduardo Recife, Camila Alcântara, Luis Trimano, Marcia Albuquerque e Rubem Grilo.
Abertura: 10/12 (quarta-feira), às 17h
Período: 11/12/25 a 8/2/26 (de terça a domingo)
Horário: das 11h às 19h
Classificação indicativa: livre
Valor: gratuito
Local: Galeria C1 - 1º andar
ATIVIDADES EXTRAS:
Roda de conversa
Bo! A colagem uruguaia existe?
Bo, é uma expressão típica do Uruguai, que em tradução livre seria: Cara!
O artista e professor Yamandú Cuevas, membro da sociedade uruguaia de colagem e um dos artistas presentes na mostra Rios de Liberdade, abre o encontro apresentando um panorama da colagem uruguaia. Estarão também presentes outros artistas uruguaios que falarão sobre seus trabalhos. A mediação do encontro fica por conta do artista e curador da mostra, Maurício Planel. O curador, uruguaio, residente no Brasil há mais de 40 anos, fará a tradução das falas dos artistas que não falam português.
Data: 13/12
Horário: às15h
Local: Sala de cursos
Valor: gratuito
Artistas confirmados: Mauricio Planel, Yamandú Cuevas, Gino Bidart, Mariana Fossatti , Gabriela Kostesky, Solange Pastorino, Marta Villa Plada.
Visita mediada
Conversa e visita à mostra Rios de Liberdade
Para além de uma visita mediada, a ideia é abrir uma conversa com o público visitante. O curador e vários artistas da mostra estarão presentes e falarão sobre seus processos criativos e sobre a colagem latino-americana. O curador, uruguaio, residente no Brasil há mais de 40 anos, fará a tradução das falas dos artistas que não falam português.
Data: 16/12
Horário: 15h
Local: Galeria da mostra, primeiro andar
Valor: gratuito
Artistas confirmados:
Yamandú Cuevas, Gabriela Kostesky, Solange Pastorino, Mauricio Planel, Marta Villa Plada, Márcia Albuquerque, Rubem Grilo
Conversa online
Colagem e direitos autorais
Mauricio Planel, artista e curador da mostra Rios de Liberdade, conversa com a artista da mostra e ativista pela cultura livre do Uruguai, Mariana Fossatti sobre a reutilização/apropriação de imagens na colagem, licenças livres de software na criação de colagens digitais, liberdade nas redes, Imagens de bibliotecas online e inteligência artificial. O curador, uruguaio, residente no Brasil há mais de 40 anos, fará a tradução das falas dos artistas que não falam português.
Data: 22/01/2026
Horário: 16h
Local: YouTube do CCJF
Valor: Gratuito
Artistas confirmados:
Mariana Fossatti e Maurício Planel
CLUBE DE LEITURA
Clube de Leitura: livros curtos e intensos
Um clube para quem ama ler, mas nem sempre tem tempo para curtir um romance ou livro de não ficção mais longo.
“Livros curtos e intensos” é para quem planeja se aventurar por leituras breves e prazerosas, encontrar leitores de diferentes partes da cidade depois do horário de trabalho para conversar sobre livros de ficção e não ficção. Se este é seu perfil, este é seu clube de leitura!
Nossa programação é composta quase integralmente por livros escritos por autoras, muitas delas com obras consagradas:
A aquisição do livro do mês fica por conta do participante.
Haverá sorteio de livros e espaço para perguntas.
O evento faz parte do Rio Capital Mundial do Livro.
Mediação: Juliana Berlim,
professora de Português e Literaturas do Colégio Pedro II, mestra em Ciência da Literatura pela UFRJ e doutoranda em Letras pela UFF
Data: 19/12 (sexta-feira)
Horário: das 17h30 às 19h
Pré-requisito: ser maior de 16 anos e interessado(a) em leitura e debate de livros contemporâneos em prosa de até 200 páginas
Valor: R$20,00 para a primeira reunião (que pode ser em qualquer mês). As subsequentes, R$10,00 por cada
Local: Sala de Leitura
CINEMA
Festival Roberto Athayde
Roberto Athayde, memória viva do Teatro Brasileiro, conhecido internacionalmente por sua icônica peça "Apareceu a Margarida" será homenageado por sua relevância artística. O CCJF abre as portas para o Festival Roberto Athayde que oferecerá ao público várias facetas de seu talento: leituras dramatizadas, filmes, palestra sobre seu processo criativo, exposição de cartazes da montagem da "Margarida" pelo mundo (a confirmar).
Datas: 5, 13 e 20/12/25 (sextas e sábados) e 8, 15, 22 e 29/1/26 (quartas-feiras)
Horário: conforme programação
Classificação indicativa: 14 anos
Local: Cinema e Teatro
Programação: site
15ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos
A Mostra é uma das principais ações do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania voltadas à educação e cultura em Direitos Humanos, reconhecendo o audiovisual como ferramenta de transformação social. Nesta edição, o foco está na justiça ambiental e climática como um direito humano e na valorização das produções de cineastas indígenas, quilombolas, ribeirinhos e outros grupos afetados pela crise climática. A cineasta Sueli Maxacali será a homenageada desta edição, com a exibição do filme Yõg Ãtak: Meu Pai, Kaiowá.
Além de promover o debate sobre Direitos Humanos, a Mostra também atua na formação de público para salas de cinema, fortalecendo esses espaços como locais de encontro, reflexão e convivência.
Datas: 6, 7, 9 e 10/12 (sab, dom, ter e qua)
Horário: conforme programação
Classificação indicativa: conforme programação
Valor: gratuito
Local: Cinema
Programação: site
FESTIVAL DE ARTE
Raízes - Festival de Arte Sustentável Animista
“Raízes: Festival de Arte Sustentável Animista” é um festival inédito cultural artístico-sustentável, que contará com palestras, oficinas e diferentes intervenções artísticas, que abordem a troca e a similaridade entre as práticas animistas ancestrais presentes no Brasil.
A diversidade das culturas Indígenas, do Candomblé, da Umbanda, Quimbanda, Cigana, entre outras, se encontrarão em dois dias recheados de trocas de saberes ancestrais, que visam resgatar a (re)integração do humano com a natureza, honrando Orixás, Deuses, as foças da natureza, etc.
A programação contará com manifestações artísticas diversas, gastronomia destinada a diversidade das culinárias originárias e uma feira de artesanatos culturais, onde empreendedores indígenas, afrobrasileiros e ciganos poderão vender seus produtos.
O festival visa utilizar a arte como ferramenta da educação para desmistificar preconceitos e tabus a respeito das culturas originárias, além de almejar a troca e o aprendizado, para manter a memória e os conhecimentos ancestrais vivos.
Datas: 11 e 12/12 (quinta e sexta-feira)
Horário: das 11h às 19h
Classificação indicativa: conforme programação
Valor: gratuito
Ingressos: gratuito
Local: Sala de Cursos, Cinema, Hall de entrada e Rua Pedro Lessa
Programação: site